segunda-feira, 8 de junho de 2015

Amsterdã - Por Camila Sgavioli



Olá,


Dando sequência a introdução da nossa Eurotrip, chegamos a Paris no dia 20-12-2014 e do aeroporto já seguimos para a estação de trem Gare Du Nord, com destino a Amsterdã!! Como tínhamos algum tempo livre, resolvemos almoçar em um restaurante do lado de fora da estação. Voltamos a tempo de comprar alguns acessórios dentro da própria estação (protetor de orelha, gorro e afins...).
A minha primeira experiência com trens na Europa foi muitoooo legal, já havíamos reservado nossos assentos e conseguimos ficar todos juntos com mesinhas de apoio no centro (raridade conseguir, mas conseguimos). Todos, exceto o Gu e eu, foram dormindo durante a viagem, porém eu estava tão empolgada, que não consegui pregar os olhos nem por um segundo!
Chegamos em Amsterdã e a primeira impressão foi: Ualllllll, que lugar lindo... E durante nossa estada, foi definitivamente essa minha impressão!
Escolhemos um hotel (Max Brown) bem localizado em um dos canais, com um preço camarada, o Du e eu demos muita sorte e ficamos em um quarto lindo e espaçoso, diferente dos nossos companheiros de Trip, que ficaram em quartos bemmmmm menores. Demos sorte...
















Em Amsterdã, ficamos do dia 21 ao dia 24 e conhecemos:

·         Casa de Anne Frank:

Anne era uma adolescente de 13 anos quando ganhou de aniversário de seu pai um diário. Ela, como toda a família, era judia e morava em Amsterdam. Isso era lá pelo começo dos anos 1940. Logo depois dela ganhar o diário, os nazistas invadiram a Holanda e passaram a mandar os judeus para campos de concentração. O pai dela resolveu que seria uma boa se esconder. Eles fingiram que fugiram pra outro país, mas na verdade passaram a morar num anexo escondido atrás da empresa do pai. Viveram por lá a família dela e mais algumas pessoas por uns dois anos, sem por o nariz pra fora, sem fazer barulho, compartilhando um único banheiro, em total confinamento. Uma hora eles foram descobertos (houve uma denúncia de alguém não identificado até hoje), presos e enviados para diferentes campos de concentração. Toda a família morreu, menos o pai. Quando a guerra acabou (dois meses antes de a Anne Frank morrer), o pai voltou pra Amsterdam e descobriu que a filha manteve um diário durante toda a experiência. Como o sonho dela era um dia ser jornalista, ele editou e publicou o diário da filha, que acabou virando um best-seller e ela uma espécie de heroína nacional holandesa.
Um lugar com uma história pesada, andamos em uma fila silenciosa, realmente triste... Vale a pena a visita pela possibilidade de entender melhor o que passaram e como esse pai, com a ajuda de pessoas boas, conseguiu, mesmo que com desfecho triste, cuidar por algum tempo de sua família.
Endereço: Prinsengracht 267
Horários: De julho a agosto, diariamente das 9h00 às 22h00. De 15 setembro até 14 de março, diariamente das 9h00 às 19h00. De 15 de março até 14 de setembro de domingo à sexta das 9h00 às 21h00 e de sábado das 9h00 às 22h00.

·         Andamos muito a pé durante a noite (de todas as cidades que visitamos a vida noturna mais agitada era lá).


Jantamos no primeiro dia, em um restaurante de massas que encontramos sem rumo pelo caminho e entramos em um famoso coffee shop, provamos o “tal” space Cake (bolinho de maconha! Nãoooo desejo pra ninguém!!!!!!!! Sensação de quase morte, kkkkkkkkkkkk), o sabor é delicioso e se alguém me oferecesse em uma festa JAMAIS diria que tinha Maconha, parece esses bolos de chocolate da casa de vó sabe?! Porém depois de uns 30 ou 40 min o efeito começa a aparecer, comecei do nada do tipo: olhei pra baixo e quando olhei pra cima comecei a rir... Hauhauhauhauha, foi exatamente assim, não conseguia parar de dar risada um só minuto até dormir, porém ao mesmo tempo em que eu ria, eu chorava (parece engraçado né?! Mas não éh! hauhuahauhauhauh)! foi nessa noite que começamos os intermináveis brindes da viagem (sim, intermináveis, pois brindavámos a todo momento! Muita alegria!!!)




·         Red Light District:

A fama do Red Light District foi criada a partir do século XIII, quando marinheiros e piratas que chegavam cansados de suas viagens, passavam por lá e as famosas e belas donzelas que ali estavam, ofereciam-se para curar esse cansaço. E seu nome foi dado porque nesse período os estabelecimentos/bordéis ali presentes eram iluminados por lampiões de luzes vermelhas.
Bom, demos muita risada na visita a Red Light. Na rua principal, ficam as (e “os” as, se é que me entendem...) mais apresentáveis, mas nas ruas que cortam é que fica a atração, hauhauhauhauh, os “as” mais engraçados e escrachados!  Eles te chamam mesmo para entrar na caruda, você estando acompanhado ou sozinho!!! Loucura total!!! Eu ADOREI!!!! Hauhauhauha achei o máximo! Vimos pessoas entrando e saindo das cabines... Muito curioso, é o fato de que ficam todas em uma vitrine, dançando ou fantasiadas e você consegue ver certinho a cama atrás. Quando a pessoa entra para o programa, elas ou eles fecham a cortininha da vitrine e pimba! Tudo acontece ali mesmo! ahhhhh, é proibido tirar fotos, mas a Jajá conseguiu!! uhauhauhauhauha



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  • Leidseplein:
Bares, restaurantes, coffeeshops, casas noturnas e lojas estão concentradas nesta, que é umas das praças mais famosas de Amsterdã. Extremamente bem localizada, várias linhas do bondinho elétrico (2, 1, 5) dão acesso a ela, a Leidseplein parece não dormir nunca. A praça também é palco para a apresentação de vários artistas de rua. Neste dia almoçamos em um Hard Rock, o que foi incrível, pois consegui encontrar a lindeza da Jajá (Amanda Bargas) e o Jú que também estavam de férias em Amsterdã! Não é demais?!?! Foi muitooooo legal!









  • Ruas de Leidsestraat
Que delícia! AMEI, aliás, amamos! Principalmente as meninas, huahuahuahuah! Um calçadão delicioso, com muitas lojas (Zara, Mango, Forever etc...), coffee shops, restaurantes, bares etc... Vale muito a pena se perder por lá! Encontramos um restaurante incrível, tipo um “Whole foods”, com muita comida boa, saudável em um lugar enorme, mas aconchegante. Foi na Mango de lá que encontrei meu primeiro achado! Um casaco bege maravilhoso por 29.00 euros, adorei essa loja e ainda bem que ela nos seguiu por todos nossos destinos!

  • Praça Dam
Uma das praças mais famosas de Amsterdã, a Dam é também um dos lugares mais movimentados da cidade. Extremamente bem localizada, a mais ou menos 1,3km da estação central de trens, é lá que você vai encontrar o Memorial Nacional aos Mortos, um monumento que homenageia as vítimas da Segunda Guerra Mundial. Todo dia 4 de maio, uma cerimônia é realizada no local, com a presença da rainha Beatriz, da Holanda. Além do monumento, a Dam também abriga o Palácio Real, edifício espetacular erguido em 1648 e residência da família real holandesa em Amsterdã (a monarquia vive em Haia). Em nossa visita, estava tendo algum evento, com shows etc... Que palácio MARAVILHOSO!


  • Museumplein (I AMSTERDAM)
Estrategicamente localizada entre os famosos museus Van Gogh e Rijks, próxima ao museu Stedelijk e à casa de espetáculos Concertgebouw, a praça dos museus é um agradável ponto de encontro em Amsterdã, além de palco para alguns eventos e festivais da cidade. É nesse local que você também vai encontrar o monumento I Amsterdam, uma homenagem à capital da Holanda em letras garrafais. No inverno, o lago que fica no centro da praça se transforma em pista de patinação; no verão e na primavera, cada cantinho da Museumplein se torna propício para caminhadas ou para um momento de relaxamento. Paramos o monumento para fotografarmos nossa turma, foi um barato, o lugar estava cheio e fizemos todos esperarem para subirmos nas letras e tirarmos as 900 mil fotos que queríamos.


Do Leidseplein, até o I Amsterdam, da pra fazer a pé, pois é tudo caminho!! Acho que vale a pena passear por lá pelo menos em uns dois dias diferentes, além de entrar nas lojinhas de souvenirs que tem aos kilos, ahhhhh e não esquecendo de jeito nenhum de admirar as feiras de flores... ahhhhh, as Tulipas.... Uma pena nossa visita ter acontecido no inverno, quando os campos de Tulipas estão fechados a visitação...



  • Cidade Zaanse Schans
Uma cidadezinha próxima à Amsterdã onde há muitos moinhos, um deles é uma fábrica de mostarda. Em uma manhã dá para visitar o local, encantando-se com as mostardas (a de balsâmico é uma delícia!) e os queijos (não deixe de provar um tipo de provolone de cabra, derrete na boca). O trem parte da Estação Central (trem Sprinter com direção Uitgeest). O trajeto será o seguinte:
Central Station – Amsterdam Sloterdijk – Zaandam – Koog Bloemwijk – Koog-Zandijk (descer nesta estação). A partir daí é seguir as plaquinhas, caminhando aproximadamente 1,5 km.
Que cidade encantadora!!!!! A caminhada é incrível, com lagos por todos os lados, moinhos e muitooooo queijo! Da pra almoçar fácil, só fazendo degustação, hauhauauhauhauhauha. Vale muito a pena a visita e as paisagens para foto são fascinantes!



Conclusão: AMAMOS Amsterdã, cidade linda, simpática, com bastante coisa pra fazer! Arquitetura incrível! Ah, já ia me esquecer.... Compramos muito queijo para trazer, os preços são bons e pra quem gosta é um prato cheio!!

Uma das opções mais conhecidas: Henri Willig Cheese & More. Tem lojas de queijos por toda cidade e assim como em Zaanse Schans, em todas você pode provar! 

 














O que não deixar de experimentar: 
  • Space Cake (para os corajosos); 
  • Crepes com MUITAAAA nutella;
  • Stroopwaffle (típico biscoito caramelado holandês);
  • Waffles; 
  • Pjortejs (parece uma massinha de panqueca, mas em bolinhas, bem gostosa);
  • E o melhor de TODOS: Speculoos!!!! esse tem em creme e em bolacha, vende em qualquer mercadinho e é viciante, comprem um pote pra trazer e não vão se arrepender!










PJortejs








Espero que tenham gostado!

Beijos e vamos rumo a PARIS (Por Camila Sgavioli)!!!!!